quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Resenha: História Econômica e Social da Idade Média

Olá pessoas, com relação ao blog estou conseguindo cumprir as metas do 40 coisas em 100 dias e uma delas era terminar esse livro. Terminei mais dois, se quiser conferir a resenha: Prisioneiras da Inquisição e God of War.



Nome: História Econômica e Social da Idade Média
Autor: Henri Pirenne
Editora: Mestre Jou
Ano: 1933, edição 1963
Páginas: 248
Skoob: www
Valor: R$ 16,90 na Traça

Já devem ter reparado pelo livro Prisioneiros da Inquisição que gosto de ler livros sobre História, mas esse é bem diferente do outro. A unica coisa que não gostei foi a escrita, essa edição é de 1963 e seu português é bem arcaico, muitas das palavras não entendia, ou então compreendia com o contexto. Nesse trecho mostro que existiam muitos acentos na nossa língua:
"É necessário que os vilões que vêm se estabelecer nas cidades para consecução de novos meios de subsistência, sintam-se a salvo, que nenhum dêles tema que o levem a fôrça ao domínio de que se evadiu, nem que se lhe impunham as contribuições pessoais ou os direitos odiosos que deprimem a população servil, tais como a obrigação de casar-se exclusivamente com mulher da mesma condição que êles e principalmente a de deixar ao senhor parte da sua sucessão."
 O vilão é aquele que mora na vila, vila essa do senhor feudal, aqueles dos castelos medievais sabe? No momento que o vilão se mudava pra cidade, ele já não pertencia mais a ninguém, já que as cidades eram construídas e habitadas por comerciantes. Pra quem não lembra do colégio, naquele tempo era assim, todos na tua família pertenciam ao senhor feudal e todos trabalhavam nas terras deles em troca de moradia e proteção, por um lado uma troca, já que o senhor distribuía a comida por todos e por outro trabalho semi-escravo!



Este livro é muito bom pra quem esta começando a estudar esse período da História. Aprendi a origem de muitas palavras: burguês (que não é o mesmo significado que aprendi no colégio) e porto (que não começou na água).

Essas grandes cidades que o autor se refere são Veneza, Gênova, Pariz e o mais interessante é saber que durante os anos de 1300 essas cidades não chegavam a ter 100 mil habitantes. Esse número hoje, corresponde a uma cidade do interior. Onde eu moro tem uns 32 mil habitantes. Pensa, Veneza, a cidade mais importante e imponente da época, que recebia todas as mercadorias vindas do oriente e só isso de gente. Adoro saber História! Comentei antes que as cidades eram construídas principalmente por comerciantes, desde muito cedo, esses comerciantes visavam o lucro, ou seja, capitalismo. Que também era selvagem, os que conseguiam grãos, esperavam tempos difíceis, colheitas ruins por exemplo, tempos de fome, para vender seus produtos com preços muito acima do preço.



O livro nos dá informações do começo da era Feudal, em que a Europa era completamente agrícola, até os séculos XV, comentando sobre os bancos e as primeiras famílias banqueiras, sim, ele fala dos Medici! Passamos pelo início dos burgos até as famosas cidades de hoje. Temos pinceladas das cruzadas e seus impactos econômicos e chegamos ao final com alguns desastres climáticos e a Peste Negra. Aos poucos com a comunidade se reerguendo e nascendo uma nova era Histórica, o Renascimento. Adorei o livro e quero ler muito mais sobre a Idade Média, a Era das Trevas!


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