domingo, 11 de setembro de 2016

Independência ou Morte!

Olá pessoas, mais um domingo postando e mais um domingo que o post é de blogagem coletiva, acho que vou deixar o domingo como dia oficial da blogagem coletiva, o que acham? Como disse domingo passado, tô começando esse mês a participar dos grupos do facebook para blogueiros e o grupo Café com Blog é um amor! No que entrei já me apaixonei pelo grupo! Enfim, os temas desse mês são:
Primavera: Como é sua relação com a Natureza;
O que as flores te inspiram?;
Independência ou Morte! Como conseguiu a sua?

Pra ser bem sincera, sempre fui muito dependente da minha mãe, não necessariamente dela, mas de pessoas no geral com relação a alguns assuntos. Odeio fazer certas coisas sozinhas ou que algumas coisas sejam de inteira responsabilidade minha. Por exemplo, não gosto de ir sozinha no cinema e também não gosto de eu pedir a pizza pelo telefone, SEMPRE vou transferir essa tarefa pra alguém e quando não tem jeito, fico puta da cara. Outro exemplo com relação a responsabilidade, ganhei de herança um táxi antes de completar 18 anos, e por não ter 18 anos, ele ficou no nome da minha mãe e meu e ela que cuidou. Cresci sem entender bulhufas do negócio (nem quero aprender a dirigir), mas ele é meu e mesmo assim deixo tudo pra ela, por ter medo de não ter responsabilidade e conhecimento suficiente pra cuidar disso. Chato né?! Fica tudo nas mãos dela.

Mas por outro lado, em questões intelectuais sempre fui MUITO independente e chegava a conclusões e opiniões sempre a frente da minha idade e muitas vezes bem diferente da opinião da minha mãe. Então mesmo sendo muito ligadas e com gênios bem parecidos, sempre tivemos ideias diferentes e pra mim isso também é ser independente. Já ser independente financeiramente, aí é outra história. Minha mãe ainda me manda grana todo mês. Mesmo casada e morando longe. 

No meio do ano passado, meu marido, que na época ainda namorado, decidiu por vir morar na serra gaúcha pelos negócios. Eles e o sócio (dividimos o ap com ele) vão montar uma cervejaria e aqui a cerveja deles está tendo muita aceitação, já em Porto Alegre, ninguém queria saber. Então por que não montar a empresa perto de onde tem vendas? E é logico que na mesma hora decidi por vir com ele. Saí do emprego que tava, nos casamos e viemos de mala e cuia! Só que não tínhamos ninguém aqui, além do Lucas (o sócio), nem trabalho. Conseguimos nos virar com um aluguel de um ap do Alexandre (meu marido) em Porto Alegre e uns pila que nossas mães nos mandam todo mês.

Faz três meses que o Alexandre conseguiu emprego numa vinícola em Bento (cidade aqui perto) e pensamos que isso iria mudar. A mãe dele parou de mandar dinheiro. A minha se recusava, mesmo passando necessidade. Até que ela precisou se mudar de Porto Alegre e precisou usar o dinheiro que me mandava. Beleza, seria aí que ia conseguir convencer ela a me deixar ser completamente independente dela financeiramente, mas até que no final do mês passado ele foi demitido por bobagem e agora tudo voltou a estaca zero! Legal né, só que não!

Pelo menos minha vida é independente, faço o que quero (desde que não precise de dinheiro), na hora que quero. E o mais importante, meus pensamentes e ideais são diferentes do dela e é na verdade por isso que me sinto independente. Não tem dinheiro no mundo que compre o que se passa na tua cabeça, não compra o que te faz ser único! 

Gostaram dos temas da blogagem coletiva do grupo Café com Blog? Clica no banner abaixo e te inscreve no grupo, não te esquece de postar lá o link do teu post com os temas. Até a próxima o/



4 comentários:

  1. Oi, Nana! Gostei muito da sua sinceridade. Eu tenho uma professora que é casada, tem filhos, ama a sua família (dá pra perceber isso), mas vai sem problemas sozinha ao cinema e até à praia, acredita? Ela aprendeu de fato o que é desfrutar da sua própria companhia. Espero um dia chegar nesse nível. rsrs Mas sem esquecer que dividir e compartilhar momentos ao lado de quem a gente ama é algo muito essencial na nossa vida. Amei o tema e sua forma de escrever. Sucesso!

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    1. Nossa, queria essa independência tbm. Nunca iria sozinha no cinema!
      Maaaaas já fui sozinha num show, nenhum amigo ia e a banda é de fora do país, difícil dr vir, aí fui. Foi bem legal!! A gente perde muita coisa com essa paranóia da companhia né
      Que bom que gostou do texto hehehe
      Beijos e tudo de bom pra ti tbm

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    2. Já fui ao cinema várias vezes sozinha, Nana! À praia é que não iria, não! rsrsrs Mas a gente deixa de fazer muita coisa mesmo. Uma vez fiquei esperando uma prima minha me dar a resposta de quando poderia ir comigo procurar estágio e, como ela demorou muito a me responder, eu liguei pra ela e ela me disse que já tinha começado o estágio fazia era tempo. Quase matei ela de ódio. kkkk Não dá pra esperar por ninguém, menina! Até os gêmeo nascem separados. Passa um de cada vez. kkk Bjs!

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